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A estrutura da língua e a criação de gênero neutro

Roseta

Dante Lucchesi 

Militantes da comunidade LGTBQI+ e feministas, entre outros, têm defendido que não se usem mais formas do masculino, como todos, na referência a um conjunto de pessoas de gêneros diferentes, mas tod@s ou todes, porque o emprego do masculino como gênero gramatical neutro denota machismo, sexismo etc. Nessa linha, há propostas bem radicais, como substituir ela e ele por ilenessa e nesse por nissesua e seu por sue etc., de modo que, ao invés de dizer eles são amigos, deve-se dizer iles são amigues. Diante disso, alguns linguistas e profissionais de Letras têm se colocado sobre a proposta, recorrendo aos postulados estruturalistas, da década de 1960, de que não há correlação entre o gênero gramatical e o chamado gênero “biopsicossocial” e de que o –o, em palavras como menino, não é morfema de  masculino, mas uma vogal temática, já que o português só tem um morfema para marcar o feminino, o –a, que se manifesta tanto em menina, para menino, quanto em mestra, para mestre e em doutora, para doutor (CÂMARA JR.., 2002 [1970]). Portanto, o masculino já seria gramaticalmente neutro. E, assumindo o argumento da autoridade, apresentam esses postulados como verdades absolutas, que bastariam para encerrar a questão.

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